O Mar Infinito - Resenha

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Cassie Sullivan e seus amigos sobreviveram às quatro ondas de destruição provocadas pelos Outros. Agora, com a raça humana quase exterminada e a 5ª Onda encobrindo a Terra, os sobreviventes devem escolher: encarar o inverno e esperar o retorno de Evan Walker ou partir à procura de abrigo antes que o inimigo os alcance. Porque o próximo ataque é mais do que possível – ele é inevitável.
Os homens ainda não viram as profundezas até onde os Outros podem descer nem os Outros viram a que alturas a humanidade pode se erguer. Esta é a derradeira batalha entre vida e morte, esperança e desespero, amor e ódio.

No segundo volume da série A 5º Onda, Mar Infinito, somos inteiramente entregados à curiosidade, ansiedade ou seja lá o adjetivo que for. O autor nos prende em seu universo, que cá entre nós, não é um dos mais agradáveis dadas as atuais situações de invasões de alienígenas e afins… Enfim, O Mar infinito que dá nome ao livro, não refere-se ao mar em si, muito longe disso, metaforicamente ele representa todas as angustias dos sobreviventes das ondas remanescentes após o surgimento da nova mãe. Angustias, medos, e o ponto crucial: A incerteza. Os sobreviventes bóiam em uma mar de todas essas sensações, e, de proporções infinitas. 

Fazia tempo que eu não lia algo tão rápido, mas tal estado não persistiu com o Mar Infinito. Tá certo, ele é fininho e tudo mais, mas sua qualidade é claramente visível. 

O Mar infinito começa um pouco depois do término do primeiro livro, após Cassie sair da sede militar juntamente com Ben/Zumbi eles aguardam em um Hotel esperando que Evan os encontre, mesmo que as chances dele estar morto sejam muito grandes. O momento que eles se encontram é um momento de incerteza, um estado de “Vamos apenas esperar”. 

Nosso primeiro momento com a história começa com a narração em primeira pessoa de Esp, vulgo Especialista, que faz parte do grupo de Ben, juntamente com Dumbo, Pão de Ló, Teacup e Nugget. Sua personalidade, como já nós é apresentada no primeiro livro, é aquela de que sempre tem a razão. Eu era neutro em relação a ela no primeiro livro, mas no segundo isto mudou, de duas formas: Primeiramente eu declarei não gostar dela e depois, o fiz novamente, só que desta vez o contrário. 

Esp tornou-se uma grande personagem, tendo muito mais destaque neste livro do que os outros personagens. Enquanto os outros apenas estavam na dedução ela já estava um pé a frente, na confirmação. Entretanto os demais não devem ser desmerecidos, pois todos continuam a enfrentar seus dilemas em meio a todo o caos em que se encontram.

O drama deste livro não chega nem perto do que nos é apresentado no primeiro livro, mas a carga emocional, aqui, é muito maior. Eu o li com muita mais intensidade. Sofri, torci e cruzei os dedos ainda mais frequentemente. Isso ocorreu porque em vez de o segundo livro suprir as dúvidas do primeiro, ele faz exatamente o contrário… Ao fazer mais revelações em vez de nos fazer dizer “Ah, agora tudo faz sentido.” nãooooo, ele nos atira ao espaço. Tira o chão dos nosso pés e nos deixa que nem a Cassie, pensando que somos as últimas pessoas do universo, em um profundo estado de reflexão, tentando absorver o que acabamos de ler. 

O que nos leva ao final: Meu deus! Não há o que dizer! Só sentir. Tipo, isso foi muito inesperado. Estou me mordendo para não conta-lo aqui. 

Um diferencial da escrita do Rick Yancey é que ele alterna entre as formas de narrar a história de certos personagens, uns são em primeira pessoa outros em terceira. Inicialmente eu achei meio estranho, mas a alternância é tão sutil que nem notamos a diferença. Já em especifico, agora em o Mar Infinito, senti falta das tiradas engraçadas que possuía no primeiro. Como a Cassie não teve tanto destaque, elas diminuíram. 

Enfim, a capa deste segundo livro é perfeita. Acho que representa bem a idéia metafórica que o titulo carrega, além de ser bem chamativa e atraindo os leitores por isso. O que me faz recordar que a suposta capa americana para o terceiro livro é ainda melhor. 

Intitulado em tradução livre  como "A Última Estrela" ainda não temos uma data oficial para o lançamento, apenas suposições e também, para nossa alegria, uma suposta sinopse:

O final de parar o coração do best-seller da New York Times, a série The 5th Wave, apenas em tempo para o lançamentodo grande filme.Estamos aqui, e então vamos embora, e isso era verdadeiro antes de eles chegarem. Sempre foi verdadeiro.Os Outros não inventaram a morte; eles apenas a aperfeiçoaram. Deram um rosto à morte para então pôrem nosso rosto, porque eles sabiam que essa era a única maneira de nos destruir. Isso não acabará em nenhumcontinente ou oceano, em nenhuma montanha ou planície, floresta ou deserto. Isso irá acabar onde começou, ondeesteve desde o começo, no campo de batalha do batimento do último coração humano.O grande contador de histórias Rick Yancey invoca o triunfo, a perda, e uma implacável ação enquantoo destino do planeta é decidido na conclusão dessa épica série.

Retirei tais informações do portal de infomações brasileiro da serie, que pode ser conferido aqui. Nutro altas expectativas no próximo livro! E tenho certeza que não serei decepcionado.

(Essa postagem já havia sido publicada a muito tempo atrás, mas ao realizar uma pequena edição o editor do blogger a considerou como sendo uma nova postagem, e a publicou novamente.)