"O Segredo dos Elfos - A cor de seus olhos define quem você é, suas habilidades, o seu destino."
Antes de ser incorporada em uma das frotas do reino de Alfheim, Anabel, uma jovem guerreira elfo, precisa passar por um teste e, ao fim deste, um portal mágico se abre, revelando uma maldição e uma espada lendária há muito tempo perdida. Com a guerra iminente contra os trolls, Anabel parte para o reino de Quimera, o reino dos homens. A guerreira precisa lidar com o ódio do rei de Alfheim e com o amor do príncipe. No entanto, tudo muda quando ela conhece um belo elfo com os cabelos cortados e olhos profundamente azuis-marinhos e a história da espada é desvendada, assim como a origem de Anabel, até então desconhecida. Perante a guerra, um novo vilão é revelado, alguém que faria qualquer coisa para mudar o destino de Anabel. A habilidosa guerreira precisa escolher entre a vida que conhece e a vida que poderia ter se decidisse ficar com o incrível elfo de olhos azuis.
Na rígida ditadura do reino de Alfhein a divisão da sociedade por raças era realizada através da cor dos olhos, de tal forma em que a cor dos olhos definiam o seu futuro, a sua função.
"As funções no reino eram distribuídas de acordo com a cor dos olhos. Os elfos de olhos acizentados eram da realeza, pois eram descendentes de lordes ou filhos do rei. Os lordes que auxiliavam no governo tinham lindos olhos violetas. Os elfos destinados a ter o poder do conhecimento e da cura tinham olhos azuis. Aqueles destinados a se tornar guerreiros tinham olhos verdes. Os olhos castanhos designavam os elfos artesãos, ao passo que os empregados do castelo tinham olhos cor de mel." - Página 11.
O rei Galizur ao receber sua filha no colo em seguida nota o tom verde em seus olhos. A ausência do tom cinza nos olhos do bebê em seu colo indica uma triste verdade: Ela não era sua filha. Sua esposa havia traído-o. O rei não iria aceitar tal humilhação, sendo assim, entregou a criança bastarda à um casal de guerreiros, e assim disse para a sua esposa que ela havia dado luz a um filho morto.
"O rei vestiu uma capa preta, que escondia seus longos cabelos brancos, e saiu carregando o bebê. A noite estava fria e escura enquanto ele caminhava pelas ruas do reino. O bebê em seus braços parecia saber que algo estava acontecendo, acordado com aqueles olhos verdes repletos de curiosidade. O rei esgueirou-se até o território onde moravam seus guerreiros e chegou a uma pequena cabana. As luzes estavam apagadas, indicando que os moradores já estavam dormindo. Ramiel e Theiliel ficariam felizes em acolher aquela criança, uma vez que eles não conseguiam ter mais filhos, pensou ele." - Página 10.
A criança bastarda, nos cuidados de Ramiel e Theiliel, passou a ser chamada de Anabel. Uma elfa com o cabelo loiro prateado e lindos olhos verdes acinzentados. Uma ótima guerreira, pois passou a sua infância toda treinando na esperança de chamar a atenção de seus pais biológicos, mas isso não aconteceu.
Ao completar 18 anos e atingir a idade adulta, todos os elfos que até então estavam em treinamento passam por uma prova para testar suas habilidades como guerreiros e assim ser enquadrado em das quatro tropas élficas do reino: A tropa a Águia, a tropa do Falção, do Gavião, e a grande tropa da Fênix, comandada pelo lendário elfo Nataniel.
Durante seu teste, Anabel acaba passando por um misterioso portal após derrotar um poderoso troll. Dentro desse portal Anabel descobre que foi escolhida para empunhar uma lendária espada, e uma antiga maldição acaba por ser revelada.
Muito ocorre após isso: Anabel vira um sucesso após ter derrotado os lideres dos Trolls em seu desafio e passa a fazer parte da tropa da Fênix. Entre uma vigilância e outra acaba tendo um breve relacionamento com o príncipe Bariel e conquista, com sucesso, a antipatia do rei.
" - Você é jovem Anabel. No entanto, sua reputação a precede, conhecemos o seu nome pelas suas habilidades." - Página 152
Como se ja não bastasse, uma guerra contra os trolls é travada. Grande parte dos guerreiros de Alfheim parte para o reino dos humanos, Quimera. Onde os reinos do Leste, do Norte e do Sul se juntam para a batalha.
" O céu desabou sua chuva impiedosamente, lavando o sangue de nossos corpos. Nunca havia visto um elfo morrer, e a tristeza tomou conta de mim. Se eu tivesse sido mais rápida, poderia salvá-la, mas não consegui. Nós não somos imortais, mas vivemos muito tempo, séculos e séculos de vida. Quando um elfo morrer, é sempre motivo de tristeza. Geralmente não morremos de causas naturais, mas em batalhas difíceis." - Página 94
No meio de tantos conflitos Anabel conhece um presunçoso elfo do sul, o tom de seus olhos era um azul muito escuro. E a partir dai Anabel passa a conhecer a liberdade dos elfos do sul, um lugar que não era dividido por raças, muito menos pela cor do olhos, lá eles são livres, e a liberdade lhe era tentadora.
" - Você nunca me pergunta nada? - Perguntei. ele sorriu presunçoso.
- Você diria que não? - Perguntou de volta, com aquele sorriso nos lábios.
- Não, mas...
- Isso define a questão! - Finalizou, sorrindo e com os olhos brilhando."
A guerra acaba, e tudo vai se encaixando no seu devido lugar... Certo? Errado! Quando parece que tudo está dando certo, algo inesperado acontece. A maldição anunciada logo no começo do livro entra em ação, resultando em um final épico.
Não preciso nem dizer se gostei, porque gostar não define. Trata-se mais de "Eu não acredito que já acabou!!" Uma leitura rápida, chamativa e épica. Não consegui parar de ler enquanto não terminasse, a história é muito envolvente, a escrita e o enredo são encantadores, só tenho a agradecer a autora por ter me dado a oportunidade de ler o livro.
O livro tem data de lançamento marcado para setembro mas já pode ser adquirido em pré-venda através da Saraiva e Amazon, também é possível ficar por dentro das novidades através dos links abaixo:
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