quinta-feira, 6 de março de 2014

A verdade sobre Alice no País das Maravilhas

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Então, ter uma filha esquizofrênica era considerado uma aberração, um crime.
Os pais de Alice resolveram deixa-la em um sanatório, e ela permanecia, na maior parte do tempo dopada. Quando não estava sob efeito de remédios, era violentada pelos funcionários, a menina tinha apenas 11 anos.

Cada um dos personagens e objetos da história, tem a ver com um desejo ou experiência de Alice:

O buraco:    Pelo qual ela entra no país das maravilhas, é na verdade, uma janela de seu quarto onde ficou presa a vida toda.

O coelho branco: Para ela, representava o tempo, aquele tempo que ela desejava que passasse logo. O tempo que ela via passar tão rápido porem tão lento.

O chapeleiro maluco: Era outro interno, seu melhor amigo, alguém que deixava sua vida no hospital menos amargurada. Com quem criava várias teorias de como seria sua vida lá fora, o rapaz na verdade, sofria de síndrome bipolar, por isso a personalidade do chapeleiro na história.

A lebre: Companheira do chapeleiro, era a menina que dividia o quarto com ele.Ela sofria de depressão profunda e todas as vezes que Alice teve contato com ela, encontro-a num estado de terror e paranoia.

O gato de cheshire: Um dos enfermeiros em que alie confiou mas acabou por engana-la e violenta-la, o sorriso do gato, aquele que é tão marcado, era na verdade o sorriso obscuro que seu agressor abria cada vez que lhe abusava e a deixava jogada em um canto de seu quarto, derrotada, triste e ofuscada.

A rainha de copas: A diretora do sanatório, uma mulher má e desprezível, que não sentia sequer um pingo de compaixão.

A rainha branca: Sua mãe, uma mulher nobre, que sofreu na pele o preconceito por ter uma filha doente.

A lagarta:  Sua terapeuta aquela que lhe dava as respostas que lhe explicava o que acontecia e com quem conversava.

Tweedledum & Tweedledee: Gêmeos siameses órfãos que também estavam no hospital, embora não possuíssem nenhum problema mental que justificasse sua internação, a aparência que eles tinham era assustadora por isso foram reclusos.

O rei de copas: O médico psiquiatra do hospital, alguém com complexo de inferioridade que era incapaz de se opor as ordens da diretora.

Os frascos "coma-me" e "beba-me" eram as drogas que lhe davam por serem extremamente fortes, por várias vezes Alice tinha sensações diferentes e alucinação bem como se tivesse encolhido ou aumentado. 

A única saída para ela seria a lobotomia*. Alice viveu por muito tempo em um estado de coma, ela nunca mais viveu, sorriu, tampouco falou. Devido a isso teve seu corpo devastadoramente abusado, tanto que acabou por ter hemorragia interna devido a violência empregada em um ato de estupro e veio a falecer.

A enfermeira que escrevia suas histórias em um diário acabou por se afastar do sanatório
 e Alice foi imortalizada como a menina sonhadora que viveu aventuras incríveis no pais das maravilhas.

*Lobotomia: É a retirada de uma parte do cérebro.


 

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