sábado, 15 de março de 2014

Querido John

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Estamos no ano de 2000, John Tyree tem 21 anos. Crescera em Wilmington, Carolina do Norte, e após o abandono de sua mãe passou a viver sozinho com o pai. Na infância, a relação entre eles era boa, agradável; porém, com o tempo, os interesses de John foram mudando enquanto os do pai se mantinham os mesmos. Para ele, o comportamento estranho do velho se devia ao fato de não se importar com o filho, seu fascínio por moedas era considerado uma obsessão mas na verdade havia muito mais nessa história, que John só pode descobrir anos depois.



Após passar pelas várias fases da adolescência e 'levar um fora' da antiga namorada, já sem muitas expectativas ou caminhos a trilhar, John decide alistar-se ao exército. Em meio ao treinamento, o cumprimento de ordens e distante de confusões, o jovem problemático aos poucos se transforma. É durante seu período de licença naquele mesmo ano, que conhece Savannah Lynn Curtis, aquela que seria sempre a mulher dos seus sonhos.   

Eles se conheceram de modo inusitado, quando a bolsa da jovem caíra na água de cima do cais e John mergulhara na água para buscar; a partir dali a atração ocorreu de forma mútua e ao mesmo tempo simples, uma vez que se passou dias antes que o primeiro beijo acontecesse. Duas semanas. Esse foi o tempo que tiveram para ficarem juntos e se apaixonarem.

Savannah decide esperá-lo até que seu alistamento termine (ou seja, 1 ano), enquanto isso eles se mantêm conversando por cartas. Muita coisa acontece nesse meio tempo, mas até então tudo bem, pois a certeza de que John voltará para ficar é implacável. O que eles não contavam é que o período que o militante tivesse que concluir seus deveres no exército, chocasse com um dos piores atentados dos EUA, o 11 de Setembro.

O que significa amar verdadeiramente uma pessoa? Essa é a pergunta que John se faz após enfrentar de tudo para ficar com a mulher da sua vida. O que a distância é capaz de fazer com um relacionamento? A paixão, o consolo, o carinho pode permanecer somente com a presença de cartas?. “Querido John”, dizia a carta que partiu um coração e transformou duas vidas para sempre. O que você faria com uma carta que mudasse tudo?

“Embora soubesse que ela me amava e se importava comigo, de repente entendi que, às vezes, nem mesmo o amor e carinho são suficientes. Eles eram tijolos de concreto do nosso relacionamento, mas também eram instáveis sem a argamassa do tempo compartilhado, do tempo sem a ameça da separação iminente que pairava sobre nós”. Pág. 245, Parte II



 

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